Saindo pela manhã, observo o céu cheio de nuvens e o grande sol, iluminando a praça para onde me dirijo. Sento-me no banco à minha frente, observando algumas pessoas passando pelo local, como sempre.
Quando decido ir embora, faço o mesmo trajeto de sempre, em direção à minha casa, porém destraio-me lendo um anuncio de uma viagem à uma Ilha misteriosa de onde ninguém sabia nada, e iriam explora-la. Inscrevendo-me na viajem, preparo minhas coisas e vou para o porto, para embarcar no navio.
Após uma longa viajem, chegando na tal Ilha, observo uma paisagem bizarra e macabra, cheia de animais esquisitos, um céu escuro e uma neblina densa que unia-se à floresta assustadora. O grupo acha um lugar protegido para acampar, enquanto eu saio cheio de coragem, para explorar a floresta. Em dois minutos, minha coragem havia ido embora, e eu fico me questionando: "Por que eu vim sozinho?". Após me perder dentro da floresta, procuro algo para comer, mas não encontro nada, até que uma coisa é soltada sobre minha cabeça, por uma ave negra. Pego a tal coisa e observo-a, vendo que era uma espécie de fruta engomada e redonda, de coloração roxeada. Depois de verificar se era seguro come-la, levo-a à minha boca, e levemente mordo a fruta e mastigo-a. Em pouco tempo, o gosto se espalhava por minha boca, deixando-me com uma cara horrível, de quem comeu e não gostou. Começo à correr desesperadamente esfregando minhas mãos na língua, para tirar o gosto. Sem perceber, já estava morrendo de sono, quando caio no chão e durmo um pesado sono.
Ao acordar pela manhã, vou esticar-me para mandar a preguiça embora, e meus braços esticam até demais, encostando minhas mãos em um dos galhos no topo de uma grande e velha árvore. Fico apavorado com tal coisa e começo à correr, arrastando os longos e enormes braços pelo chão. Após uma hora, volto ao normal e volto para o acampamento, ainda assustado com os fatos ocorridos.
Quando o navio iria partir, embarco no mesmo e volto para casa, pensando muito no que havia ocorrido.
Ao chegar na cidade de Longuetown, vou para um bar à procura de meu pai e deparo-me com muitos piratas bebendo e gritando. Aproximo-me de um de aparência mais suave, quando derrepende falo com o mesmo, e como resposta o pirata me joga cerveja na cara e empurra-me para trás com força. Antes de tocar o chão, sou segurado por outro e levantado para cima, após, jogado para outro e ficam me usando como bola. Eu já cansado daquilo e com lágrimas em meus olhos, tento pedir socorro, mas ninguém me ouvia. Até que em um piscar de olhos os piratas param e ficam quietos, observando um certo homem na porta do bar, com um chapéu de palha cobrindo seus olhos, demonstrando ser respeitado por todos os presentes. O tal homem dirigindo-se à mim, disse: "Você não merece estar aqui... Você foi feito para navegar e explorar. Eu vejo seus sonhos em seus olhos. Não desista nunca de seus sonhos."
Nunca esqueci daquelas palavras, enquanto o mesmo homem, me deu o seu chapéu e saiu do local com um sorriso em seu rosto.
Pesquisei sobre o tal homem, e descobri que o mesmo foi o Imediato de Gol D. Roger, e que o mesmo era um poderoso pirata. Seguindo seus passos, procurei também sobre a tal fruta e os poderes que ela havia me concedido. Com uma honra e orgulho enormes, carrego sobre minha cabeça, o lendário chapéu de palha. Após alguns anos, começo à treinar meus poderes e habilidades, de elasticiadade, evoluindo-os e aperfeiçoando novos golpes. Atualmente, procuro grandes e fortes piratas para minha futura tripulação.